16 de jul. de 2008

Tá maluco, tá doidão


Foto do passaporte. Destino: O Raio que o Parta, Europa.


Primeiro Ato: Caríssimos senhores e senhoras, por acaso vocês não sentiram uma alegria especial, um contentamento envolvente, uma satisfação descomunal ao levantarem da cama essa semana?
Pois é, eu também não. Mas sinto que isso me deixa envergonhado, tamanha a desfeita para com um fato que mexeu com a história mundial.

O PRIMEIRO GOL DE ADRIANO FELÍCIO PELO BOTAFOGO F.R
Como não posso dar uma de Monstars e roubar o talento da escrita poética e grandiloqüente do nosso amigo blogueiro James M.Barrie, faço minha descrição humilde deste fato que merece ser tratado como ato, tal a sua inigualável importância para o desenvolvimento mundial, para o sorriso das crianças e , como vamos ver, para a mente dos empresários e dirigentes do mundo futebolístico.
Um acontecimento desse traça paralelos com outros não menos imensuráveis. Vejamos: o primeiro lance livre convertido pelo Shaquille O’Neal, a primeira corrida terminada por qualquer um dos carros da Minardi, o primeiro bom filme protagonizado pelo Vin Diesel (já teve?) ou a primeira boa música lançada pela Britney Spears ( eu particularmente me amarro em “Toxic”). Enfim, no futebol, na música, no cinema, acontecimentos como estes realçam a paixão que a arte encerra e que ricocheteia nas pessoas, e fazem a vida destas mais feliz.

O lelesk da foto não vai para a Europa. Ainda.

Segundo Ato: A era da falta de noção e da sobra de grana.

Ora,vejam só: tudo que nosso querido Adriano Felício precisava era de uma oportunidade, um chute a gol, uma bola, um campo e um time sérvio. E eis que de repente, do nada, surgem....propostas!
E o melhor não é isso! Não satisfeitos em apenas propôr qualquer coisa pelo Felício, estes senhores detentores do dinheiro e também do poder (principalmente em tempos de Ability) deram outra cartada de mestre: proposta para o Fábio!
Evidentemente, não deve ter sido o mesmo sujeito/clube que fez a proposta para o Felício, mas a pergunta que não quer calar: depois de Carlão, do Corinthians, vendido a 1,5 milhão de euros, e do interesse por Jorge Luiz do Vasco e os dois já citados boleiros botafoguenses, o que mais está por vir? Até onde vai a falta de noção desses caras?
Penso eu em fazer uma “Ecos do Maraca F.C Compilation” com os melhores lances das peladas que nossos blogueiros disputam contra os Cuzões da Economia F.C e apresentar a qualquer empresário que esteja passando pela rua. Com o talento de Flip, a irreverência de Gabriel, a malemolência de Etchatz e a onipresença de Bonilla, eles poderiam, com o auxílio de algum empresário bom(leia-se, amigo do Dunga) arranjar uma vaguinha na seleção brasileira. Menos o Etchatz, é claro, que com esse sobrenome escroto pra caralho arranjaria mais facilmente uma vaguinha na seleção austro-prussiana.
Assim, eu, que não sou bobo, arrebataria uma boa grana e quem sabe conseguisse viajar pra Londres e assistir ao enterro da Amy Winehouse.
Bom, mas antes que estas elocubrações bizarras tomem conta de minha mente, é preciso tomar conhecimento de como estamos. Até porque, juntamente com os empresários e dirigentes do exterior, quem parece estar doidão também são os dirigentes daqui, que recusam muitas dessas propostas por seus jogadores. Por isso vemos Jorge Luiz no Vasco ainda, Renato Silva no Botafogo, e por aí vai.
Afinal, quem é mais bonecão do posto? Os dirigentes daqui ou os empresários e donos de clube europeus? É fácil compreender como Patos e Ronaldinhos saem tão cedo daqui, mas como entender que outros de nível bem menor tenham propostas e não saiam?

Não há nada mais “sei lá o que lá”. E tenho dito.

5 comentários:

Unknown disse...

O futebol europeu ser iludido por esses cones ambulantes é normal, haja vista que não viram mais de 3 jogos desses caras.

Mas o que leva o Botafogo a contratar tais mentecaptos? O Felicío passou o campeonato carioca inteiro da época fazendo o que sabe fazer de melhor. Nada! Em vez de ser queimado em praça pública pelos torcedores do Voltaço, ele consegue ser contratado pelo Botafogo que era um dos melhores times na época. É pena ou obrigação social com os incapacitados?

Mesmo que essas barangas consigam sumir do futebol brasileiro, sempre haverá novas barangas, com empresários do nível do Doni, prontos para fazerem parte dos elencos e manterem o nível atual do futebol brasileiro.

Anônimo disse...

Na verdade, esses estrangeiros se empolgam com as minhas narrações!

Queeeeeeee Felício! Jogador de extrema categoria, queeeeeee faro de gol!

Queeeeeeeeeee Lelesk! Maior lelesk de todos os tempos!

Queeeeeee Bonilla! Centroavante nato, craque!

Queeeeeeeeee partida sensacional você está vendo na tela da Record! Ecos do Maraca 3 x 0 Cuzões da Economia , partida totalmente indefinida!

Anônimo disse...

Hahahaha
Muito bom.
Ighor, como de costume, tá de parabéns. Ri muito.
"Onipresença de Bonília" e seleção autro-prussiana foram as melhores.

warley.morbeck disse...

Vai chegar um dia que qualquer brasileiro que consiga bater três embaixadas vai receber uma proposta de algum time da segunda divisão das Ilhas Fiji.

Na boa, falam tanto do futebol europeu, mas qualquer pereba brasileiro tem vaga na maioria dos times europeus. Depois que o Beletti jogou no Barcelona e no Chelsea, não duvido de nada. E o Doni????

Na boa, o melhor time do Brasil será sempre, automaticamente, o melhor time do mundo. Os europeus tem muito dinheiro e pouca noção e pouco talento.

Warley Morbeck
http://flamengoeternamente.blogspot.com/

Anônimo disse...

sobre nome escroto tem a senhora sua mãe e o adriano felício.