13 de nov. de 2008

Atlético-MG goleia e deixa Vasco novamente com a corda no pescoço


Rodrigo Paradella – rparadella@jsports.com.br


Sem conseguir se encontrar na partida, o Vasco foi goleado por 4 a 1 pelo Atlético-MG, no Mineirão. Com a derrota, o Vasco, apesar de ter escapado da devolução dos 6 a 1 do primeiro turno, ficou ainda com a corda ainda mais apertada em seu pescoço, apesar de ainda respirar no campeonato. Por enquanto, na décima quinta posição, o Vasco ainda se encontra fora da zona de rebaixamento, mas, ainda com a 35° rodada toda para acontecer, o clube carioca corre sérios riscos de voltar para a zona da degola ainda neste fim-de-semana.

O Atlético-MG, por sua vez, está ainda mais tranqüilo no campeonato e agora, com 47 pontos, e na décima colocação, entra de vez na briga por uma das vagas da Copa Sul-Americana de 2009. 

O Jogo 

A partida começou com o Galo surpreendendo, buscando jogo com vontade e dominando as primeiras ações ofensivas da partida. O Vasco produzia pouco e mal passava da linha de meio campo. 

Com pouco mais de um minuto de jogo, Marques fez bom lançamento e deixou Renan Oliveira na cara do gol, mas Rodrigo Antônio apareceu para limpar o lance e devolver a tranqüilidade para o time vascaíno. 

Depois de 10 minutos de jogo, o Atlético continuava dominando todas as ações quando, após receber cruzamento rasteiro de Renan Oliveira depois de boa tabela com Marques, Castillo apenas completou, sem goleiro, para o fundo da rede. Um a zero para o Galo, que marcou antes do Vasco dar o seu primeiro chute na partida, sinal do amplo domínio do time mineiro. 

O primeiro chute do Vasco mostrou bem a falta de eficiência do time na primeira metade da primeira etapa. Já aos 20 minutos de jogo, Mateus chutou da intermediária para longe, muito longe. 

Sem ter feito sequer uma defesa, o goleiro Juninho deixou a partida, contundido aos 28 minutos. Coube a Édson, o goleiro reserva, a responsabilidade de manter o ataque vascaíno como estava: no zero. 

Mas o goleiro do Galo nem havia tocado na bola quando seu time marcou novamente e ampliou a vantagem. Após belíssima jogada, Renan Oliveira, que já havia dado o passe para o gol do colombiano Castillo, tocou com categoria para fazer, aos 31 minutos, o segundo gol do time de Minas. Dois a zero, e a corda começava a apertar novamente no pescoço do time vascaíno. 

O primeiro lance de perigo do time carioca só aconteceria aos 38 minutos, quando Leandro Amaral girou dentro da área, bateu cruzado e viu Edmundo e Rodrigo Antônio, com o gol vazio, tentarem alcançar a bola, sem sucesso. O time subiu de produção e, cinco minutos depois, Wagner Diniz invadiu a área pela direita e cruzou por baixo para Edmundo que bateu de primeira, mas foi atrapalhado pelo zagueiro, que interceptou a bola e afastou a melhor jogada criada pela equipe cruzmaltina no primeiro tempo 

O Vasco tentava iniciar uma pressão quando, depois de saída atrapalhada de Édson, que espalmou nos seus pés, Leandro Amaral raspou na bola e desperdiçou boa oportunidade. Mesmo oferecendo espaços para o contra-ataque, já que, com a troca realizada por Renato Gaúcho no intervalo (Leandro Bonfim no lugar de Eduardo Luiz), jogava com apenas dois zagueiros, o Vasco melhorou exponencialmente sua presença no campo ofensivo, dominando a partida no começo do segundo tempo. 

Mas o domínio do time carioca não durou muito. Aos 13 minutos, o Atlético já reequilibrava as ações e, após surgir na cara do gol, o colombiano Castillo, autor do primeiro gol, foi derrubado pelo goleiro Rafael. Pênalti. Leandro Almeida cobrou no canto direito e ampliou. Três a zero e o ar começava a faltar de novo para o Vasco, recém saído da zona de rebaixamento. O ar ficou ainda mais escasso quando, quatro minutos depois, empurrado pela torcida, Pedro Paulo sofreu novo pênalti para Leandro Almeida bater. O meia bateu novamente no canto direito e transformou o placar em goleada. 

Depois do gol atleticano, a partida ficou movimentada e o Vasco começou a correr atrás do prejuízo. Aos 23 minutos, seis minutos depois do quarto gol atleticano, Mádson bateu falta para o meio da área e, em saída atabalhoada do goleiro reserva Édson que mal havia tocado na bola, Odvan resvalou na bola, que entrou no cantinho esquerdo do gol. Quatro a um. A falha de Édson dava um pouco mais de ar para o Vasco respirar enquanto tentava uma milagrosa reação. 

O pulmão vascaíno era forte. Mesmo já sentindo a vitória escapar e a corda do rebaixamento apertar em seu pescoço, a equipe carioca usava todo o ar que ainda tinha para tentar o milagre. Nada feito. Aos 46, outro aperto na corda. Leandro Amaral, mesmo com paradinha, desperdiçou pênalti a favor da equipe da Cruz de Malta. 

O Vasco enfrentava uma equipe igualmente comprometida e que, com o apoio de sua torcida que lotou o Mineirão, tentava apertar ainda mais a corda que sufocava o Vasco em busca da revanche pela humilhante goleada sofrida em São Jánuario (6 a 1, Vasco) no primeiro turno do campeonato.

O placar não foi igualado, mas a vingança veio contundente. Com o placar de 4 a 1, o Atlético, como um carrasco, apertou ainda mais a corda da Série B no pescoço vascaíno, cada vez com mais dificuldades para respirar no Campeonato Brasileiro de 2008.

Foto: FolhaPress

9 de nov. de 2008

Vitória para sonhar

Rodrigo Paradella - rparadella@jsports.com.br

Em clássico morno pelo Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o Botafogo por 1 a 0 com gol de pênalti de Kléberson e ainda segue com chances de Libertadores, já que o título parece mais distante da Gávea depois da vitória do líder São Paulo na rodada. Com a êxito no Maracanã, o rubro-negro segue na 5° posição com 60 pontos, mas conseguiu se aproximar dos adversários pela vaga. Já o Botafogo caiu para a 8° posição, com 49 pontos, e segue apenas cumprindo tabela no campeonato.


A partida prometia ser disputada, quando, com menos de um minuto de jogo, Jorge Henrique foi derrubado na área por Bruno, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique não marcou o pênalti.

Apesar do lance, o jogo começou morno, mesmo com a marcação pressão que o Flamengo tentava exercer sobre a saída de bola alvinegra. O time da Gávea precisava da vitória, mas não conseguia demonstrar a mesma garra de outras partidas no Maracanã.

Enquanto o Flamengo tentava explorar – sem sucesso - jogadas de velocidade pelas laterais com Luizinho, Juan e Maxi, o Botafogo afunilava demais pelo meio, esbarrando sempre na boa defesa rubro-negra.

O Flamengo só pareceu ameaçar a meta alvinegra aos 18 minutos, quando Marcelinho Paraíba experimentou de fora da área e assustou Renan.

Porém, apesar das tentativas rubro-negras, o primeiro grande lance de perigo do clássico surgiu dos pés alvinegros. Aos 20 minutos, Triguinho pegou a sobra na entrada da área e bateu com violência para uma bela defesa de Bruno.

As grandes jogadas continuavam escassas na partida, quando, aos 34 minutos, em falta na intermediária, Juan levantou a bola na área e Ronaldo Angelim cabeceou no centro do gol para Renan agarrar com tranqüilidade.

No final do primeiro tempo, depois de confusão da zaga rubro-negra, Túlio ganhou no alto e tocou de cabeça para Fábio que, já dentro da área, encheu o pé, mas acabou esbarrando na boa defesa de Bruno.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro, pouco acontecia. As duas equipes não jogavam bem, mas o Flamengo ainda era um pouco superior. Mesmo assim, somente aos 14 minutos o Flamengo conseguiu ameaçar a meta alvinegra. Marcelinho Paraíba cobrou falta, da intermediária, direto para o gol, assustando Renan e a torcida botafoguense, com a bola passando rente ao travessão. Dois minutos depois, Josiel recebeu bom passe, mas não conseguiu dominar a bola. O rubro-negro chegou outra vez com Ibson, que cabeceou sozinho dentro da área, após cobrança de escanteio.

O Botafogo só voltou a ameaçar em bom chute de Carlos Alberto, aos 24, que Bruno espalmou para fora. Mas a maior oportunidade até aquele momento surgiu mesmo com o time rubro-negro, aos 28 minutos. Depois de bola cruzada por Juan pela esquerda, Ibson e Josiel furaram e desperdiçaram grande oportunidade na cara do gol alvinegro. Pouco depois o time da Gávea ainda levou perigo em mais uma bola alçada na área com boa cabeçada de Fábio Luciano.

A superioridade rubro-negra continuava, quando, após bom passe de Kléberson, que havia acabado de entrar, Ibson foi derrubado por Renan e o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti. O próprio Kléberson cobrou mal, mas Renan não alcançou. O Flamengo conseguia a vantagem já no final da partida, aos 39 do segundo tempo.

8 de nov. de 2008

Caldeirão Abençoado

Rodrigo Paradella - rparadella@jsports.com.br

Não seriam os santos que se oporiam a um time que teve fé na vitória até o fim da partida. Com disposição de sobra, o Vasco conseguiu se aproveitar do apoio da torcida e venceu o Santos por 1 a 0, depois de quase três meses sem ganhar em São Januário. Com o resultado o time da cruz de malta sobe, provisoriamente, para a 15° posição e sai da zona de rebaixamento, além de deixar o Santos novamente ameaçado de queda para a Série B. O time santista, que parecia já fora de perigo, permanece com 40 pontos, apenas três mais que os 37 que tem o time carioca.


O Vasco começou com vontade, empurrado pela torcida que lotou São Januário. Em apenas dois minutos de jogo, o time da cruz de malta encaixou jogada de velocidade, Alex Teixeira conseguiu entrar na área pela direita, mas teve o cruzamento cortado por Fábio Costa. 

O lado direito era o ponto forte do Vasco que sempre tentava lances na velocidade de Wagner Diniz, Alex Teixeira e Mádson. Já o Santos, chegava pouco, apenas com chutes de fora da área que não levavam perigo ao gol de Rafael.

Mas, em bola lançada, o defensor vascaíno afastou mal e a bola sobrou para Kleber Pereira no canto direito da área. Sem ângulo, o artilheiro cruzou fechado e a bola quase entra, parando somente na trave esquerda do goleiro Rafael. Era o primeiro bom lance santista em 10 minutos de jogo.

Porém, a pressão vascaína continuava. Dois minutos depois, mais uma vez pela direita, Mádson cruzou na medida para Leandro Amaral que recebeu e chutou de primeira para uma defesa incrível de Fábio Costa 

Aos 15, outra vez pela direita, o Vasco chegou com cruzamento rasteiro de Wagner Diniz, que Jorge Luiz recebeu e, apenas com Fábio Costa a sua frente, não conseguiu fazer o gol, parando no goleiro santista. O zagueiro vascaíno ainda teve o rebote, mas parou no camisa 1 do Santos outra vez.

Aos 17 minutos, Mádson recebeu cruzamento da esquerda, dominou com estilo e bateu com força, mas o chute foi para fora. 

Mesmo com o ímpeto do time da casa, o Santos ainda buscava levar perigo ao gol do Vasco explorando o faro de gol de Kleber Pereira. Além disso, tentava responder, com contra-ataques, às ofensivas do Vasco na esquerda de sua defesa atacando pelos espaços deixados pelo time vascaíno no setor. 

O problema é que o Vasco mal deixava o adversário pensar, sempre mostrando vontade. Achegada de Mádson pela direita era freqüente na partida. Em uma delas Leandro Amaral, aos 27 minutos, recebeu bom cruzamento, mas o goleiro Fábio Costa antecipou a jogada e afastou a bola, mas não conseguiu evitar duro choque com o atacante do Vasco. Pior para o goleiro, que sentiu o joelho e teve de ser atendido pelos médicos. 

O Vasco continuava melhor com grandes lances pela direita, mas o Santos chegava com velocidade e tentava levar perigo no contra-ataque, já que o time vascaíno se lançava completamente ao ataque, apressado pela torcida.

Aos 41, Leandro Amaral ia recebendo a bola livre para cabecear quando, inesperadamente, foi atrapalhado por Rodrigo Antônio, companheiro de time, que cabeceou totalmente sem direção. 

O Santos não conseguia mais levar perigo ao gol do Vasco, com suas jogadas sendo desarmadas pela, ainda que atrapalhada, sempre atenta defesa do time vascaíno.

Mesmo com o esforço do time em campo, a torcida vascaína não perdoou e vaiou os jogadores graças ao empate que resistia no placar ao fim do primeiro tempo. 

Após o intervalo, o Vasco voltou com velocidade e disposição, sendo encorajado pela torcida que o apoiava.

Com menos de um minuto, Leandro Amaral se antecipou à zaga santista em cruzamento vindo da esquerda e surgiu na frente do goleiro Fábio Costa, mas acabou chutando fraco e em cima do goleiro santista. O atacante ainda teve o rebote, mas não encontrou ângulo para bater no gol. 

A dupla Leandro Amaral e Wagner Diniz continuava levando perigo ao gol santista. Aos 4 minutos, após belo passe do lateral direito, Leandro recebeu em boa posição, mas bateu apenas na rede pelo lado de fora.

O Vasco sufocava o Santos, que não conseguia responder às boas chegadas do ataque cruzmaltino. Porém, aos 7 minutos, o Santos teve sua primeira grande chance na segunda etapa. Após bom cruzamento de Bida pela esquerda do ataque santista, Molina cabeceou colocado no canto direito do gol de Rafael, que realizou bela defesa.

Com 15, e tendo que vencer a partida, o técnico Renato Gaúcho mudou o esquema do Vasco, que jogava com três zagueiros, e colocou Edmundo no lugar de Odvan. 

A pressa de conseguir o gol deixava o time vascaíno ansioso, o que causou um lance inusitado. Aos 17 minutos, Leandro Amaral botou a bola no corner e, tanta era a pressa, que nem olhou antes de cruzar e acabou chutando a bandeira, e apenas raspando na bola, que acabou voltando para o atacante em lateral.

Mas o momento do Vasco, e de Edmundo, acabaria chegando. Após boa tabela da equipe vascaína, Jonílson foi atropelado na entrada da área e o juiz Elmo Alves Resende Cunha marcou penâlty. Edmundo, que havia entrado havia sido preterido por Renato Gaúcho e acabara de entrar, bateu com categoria e abriu o placar. O Vasco abria a tão sonhada vantagem no placar. 

O Santos partiu para cima tentando reagir, e, aos 30 minutos, Lima, já dentro da área, cortou o zagueiro vascaíno e bateu com força para boa defesa de Rafael, que espalmou. No rebote, Kleber Pereira ainda tentou de cabeça, mas tocou fraco na bola e Rafael, mais uma vez, defendeu com segurança. 

O time da Baixada Santista ainda tentou reagir, com direito a pressão e goleiro na área adversária, mas nada atrapalhou o Vasco, que agora está mais perto do que nunca da Série A de 2009.

5 de nov. de 2008

Flu supera a tempestade

Desta vez não faltou nada. Pelo contrário, na partida em que o Fluminense venceu o Figueirense por 1 a 0 no Orlando Scarpelli, sobrou água e disposição. Com o mesmo trio de arbitragem, mesmas escalações e mesmo tempo de jogo, as equipes não conseguiram mexer placar, apesar do gol corretamente anulado do Figueira aos 48 do segundo tempo.


O temporal que caiu em Florianópolis formou grandes poças e prejudicou a qualidade técnica da partida, mas as duas equipes demonstravam que isso não poderia ser um obstáculo para suas pretensões contra o rebaixamento.

No primeiro bom lance do Figueira, aos 20 minutos, a bola parou em uma poça na entrada da área e sobrou para o chute do jogador do Figueirense que Fernando Henrique defendeu em dois tempos.

Aos 31 minutos a pressão continuava, após bobeira da defesa, Marquinhos lançou Tadeu que cruzou rasteiro para Thiago Silva afastar o perigo que se aproximava. O Figueirense estava melhor na partida, mas o gramado alagado e Thiago Silva seguravam o ímpeto do time da casa.


Com a dificuldade de tocar a bola graças ao péssimo estado do gramado, o Figueirense buscava o jogo aéreo para empatar a partida. Mas foi em bom chute de Gomes a melhor oportunidade do Figueirense no primeiro tempo, aos 44 minutos. O lateral recebeu na entrada da área, preparou e chutou forte a bola que passou próxima ao gol de Fernando Henrique.

No segundo tempo, René tirou Conca e mandou o zagueiro Edcarlos para fortalecer a jogada aérea do tricolor, essencial em um gramado tão castigado pela chuva.

O Figueira continuou melhor no início do segundo tempo, quando, aos 5 minutos, Marquinho quase empatou a partida após linha burra da zaga tricolor, sendo impedido pelo goleiro Fernando Henrique que saiu no pé do meia.

O gramado não ajudava o toque de bola das equipes, que continuavam apelando para bolas alçadas na área do adversário. Mas o primeiro bom lance do Fluminense na segunda etapa veio só aos 14 minutos, em bom lance de Everton Santos que driblou o zagueiro na lateral e bateu por cima do gol de Wilson.

O bom momento tricolor continuou em boa jogada criada por Arouca, aos 20 minutos. O volante, que jogava com bastante liberdade dada por René, puxou bom contra-ataque e cruzou rasteiro para Washigton livre na frente do gol que se enrolou e acabou tendo que rolar para Júnior César após demorar a concluir a jogada. Júnior César recebeu em boa condição, mas chutou bem acima do gol de Wilson. 

Mesmo com a pressão do time catarinense em bolas alçadas na área do Fluminense, foi o tricolor carioca que quase marcou. Aos 28, Washigton quase conseguiu ampliar depois de uma péssima saída de Wilson na entrada da área em bola lançada para o ataque. O time carioca era pressionado, mas era mais objetivo e perigoso nos contra-ataques.

A tônica do jogo continuou desta forma, com o Figueira pressionando e o Fluminense se esforçando para manter o placar e ameaçando nos contra-ataques. O torcedor tricolor ainda levou um susto antes do apito final, mas o gol do Figueirense, aos 48 minutos, foi bem anulado.

Bom para o Fluminense, que deixa a zona de rebaixamento por ao fim dessa rodada e agora enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, no Mineirão.