8 de jul. de 2008

Mulheres, cheguei!


o moleque flamenguista tá felizão da vida


8 de julho de 2008. São 7h30 da manhã e os nossos quatro amigos estão naquela fantástica aula de inglês que todo mundo adora. Como qualquer mortal, estão ignorando o que a professora dessa matéria idiossincraticamente cativante fala e batendo seu papo paralelo costumeiro. O assunto: desventuras em nome de garotas.
Como se aprende desde cedo, sempre há aquele que aumenta(ou inventa), aquele que tira onda por nada e aquele que tem vergonha de falar que seu grande diálogo com o sexo oposto é ao “ler” e “folhear” aquela interessantíssima revista de variedades. Enfim, quatro garotos como todos os outros. Mas é preciso voltar ligeiramente no tempo para se entender as coisas das quais eles tratam nessa conversação.
Olha que sorte, cada um torce para um dos quatro grandes clubes cariocas. Estão naquela idade em que querem alçar vôos mais altos do que uma salada mista, querem largar o Sonic e o Alex Kidd( não o Winning Eleven, porque ninguém é de ferro) e ainda (supostamente) não podem comprar uma Playboy. Ou seja, estão iniciando os trabalhos. Pelo menos na minha época era assim.

Vejamos: o vascaíno e o botafoguense são mais tímidos, contidos, cientes dos seus limites. Sendo assim, dirigiram seus primeiros olhares e bilhetinhos para aquela menina que é bonita, simpática e não tão difícil. Porém, todo mundo sabe que os garotos só chegam nela porque é amiga da gostosona mais desejada do pedaço. É claro que eles não são maus como os jovens de Malhação e RBD( as Chiquititas eram boas, digo, boazinhas, mas eram crianças) mas estavam nessa sabendo que a menina era a maneira mais fácil de chegar na outra, e se divertir um pouco também.
Os dois estavam indo bem, a concorrência era relativamente grande, mas tinha cada cara que era brincadeira. Talvez por tanto ter recebido cantada de caras mais feios que o Tião Macalé(olha ele aí), ela pareceu ter sido vencida pelo cansaço e os dois, que não eram um Anderson Leonardo mas também não eram nenhum Kaká, ficaram a ver navios. No fim, ela resolveu dar uma chance àquele cara com cabelo escroto que a conquistou de maneira torta sempre oferecendo Halls, Fruittella e , principalmente, Juquinhas.
Simultaneamente, o flamenguista e o tricolor, que eram mancebos mais confiantes, resolveram apostar suas fichas na mais pedida. O flamenguista, sujeito popular, foi com tudo: mostrou logo o que tinha de melhor e a que veio. Ela pareceu ficar meio balançada e ele julgou-se vitorioso. Mas era uma cilada: que queda! Foi duro de agüentar. E ele ainda teve de aturar um gordinho que também tava se achando.
O tricolor, mais refinado e “cheiroso”, como diria Lulu Santos( até porque ser mais cheiroso que um flamenguista é quase condição de existência), foi ganhando a confiança da gatinha aos poucos. Ele, que era muito fresco, foi derrotando adversários mais experientes e tudo parecia muitíssimo bem encaminhado quando ela despachou aquele cara com quem se pegou durante vários anos. No fim, só ele e mais um não haviam levado toco da menina. Quem diria? O tricolor, que já havia mostrado a ela o cinema, a música, o teatro e todos os seus registros épicos, foi superado por um negão fortão que, dizem as más línguas, fez a mulher perder o ar. Arrisco-me a dizer que esse nosso amigo vai ficar na dele por um bom tempo.




Então, chegamos à atualidade: a garota da vez é aquela bonita, encorpada e que todo mundo sempre quis desde criança. Ela só tem um problema: é difícil que só, ou seja, é preciso paciência para arrebatá-la, além de tempo. Um bom preparo, enfim. Outro problema é que ultimamente dinheiro tem sido condição cine qua non para sair e ficar com ela. Mesmo assim, o flamenguista (sabe-se lá como) arranjou um pouco de grana e já botou as cartas na mesa, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, e ele já quer ir garantindo o leite das crianças. Os outros três parecem não ter superado os seus traumas e estão devagar nessa investida, mas nunca se sabe, como a menina é difícil, só deve dar o braço a torcer lá perto do fim de novembro. E assim fazer o Natal de alguém mais feliz.
Assim, o vascaíno viu-se livre daquele padrasto gordo e que usa suspensório, mas o novo namorado da mãe é meio explosivo, sei lá. O botafoguense está órfão de pai, todo mundo já sabe e o tricolor, ah, o tricolor ta tão atordoado que vê a sua professora Albina dando aula e só consegue pensar “Lá vem o negão...”.


Nojento! Tcham!

Bom, vamos ver quem leva o Prêmio Anderson Leonardo como Galanteador do Certame. E se eles aprendem a lição pretty well.

12 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom! Agora, por mim, acho que ela vai continuar preferindo nosso pequeno rubro-negro. Desse jeito, o moleque vai longe...

Anônimo disse...

Prêmio Anderson Leonardo pro Galanteador é o caralho!

O prêmio verdadeiro é o Prêmio Vitor de Arroz do Campeonato.


Se vocês já viram essa foto do post em algum lugar e não lembram onde, foi aqui no meu blog:
www.so-pra-descontrair.blogspot.com

Comenta lá!
E se você gostou dessas gatas, entra lá também!
Abraços!

Canhoto disse...

Cada um pode escolher qual das três garotas das fotos é cada garota na história.

Anônimo disse...

Se o Flamengo fosse pegador que nem um amigo meu, até acreditava que ele pegava a mina. Pegava e comia.

Mas acho que os cariocas estão mais pro estilo Josh de ser: sábado à noite é dia do Winning Eleven.

Etchatz disse...

Não subestimem o rapaz vascaíno. Esse flamenguista me parece apenas gogó, como um famoso garanhão da região serrana que conhecemos lá na eco.

Anônimo disse...

El tricolor está todavía conectado a mí, que apenas se olvide la noche a 2 de julio de 2008. Siempre sabía que todos tricolor no se ha alcanzado.
El Flamenguista está en frente, pero un breve espacio de tiempo.
I retorcido en la recuperación de la simpatía de tiempo de Laranjeiras.

Anônimo disse...

oba obaaa é de jacarepaguá!

dudabju tchaaaaaannn!

Mulheeeeres, chegueeei, pode gritaaar!

andréééééééééééézinhoo, sabe qual a brincadeira que eu mais gostooo?

Esse prêmio anderson leonardo vai dar mesmo o que falar. Agora resta saber quem mais vai dar voleio na picanha.

Canhoto disse...

Já rolam até umas teorizações sobre outras garotas no cenário futebolístico brasileiro....hehe.


Mas essas daí são as melhores mesmo.

Felipe Schmidt disse...

Espero que o moleque flamenguista continue feliz até o fim do ano!

Afinal, ele é o cara com que essa garota mais saiu. O outro não conta, pq é bambi! rs

Muito bom, Ighor.

James M. Barrie disse...

Vascaínos, nos últimos anos, conseguem no máximo pegar aquela garota mais ou menos, que geral só pega por conveniência porque não consegue nem chegar na boazuda. Aquela mesma que o botafoguense achou que ia pegar, mas acabou caindo de quatro pro argentino.
Não acho que irão conseguir muito mais que isso.

O botafoguense, por sua vez, perdeu seu pai, aquele que o ensinaria a chegar lá. E é só olhar pra cara do novo técnico que fica claro que ele não tem a manha pra fazer o cara conseguir alguma coisa.

O flamenguista... bom, pelo menos o Marcinho já mostrou que não tem jeito pra coisa! Foi tentar chegar sem proteção, acabou se ferrando.
Ainda assim, é só gogó mesmo. Nem com muita caixa de biscoito...
Talvez o flamenguinsta consiga, mais uma vez, chegar na boazuda.

E, enquanto isso, todos eles dão graças a Deus que o tricolor tenha perdido muito tempo com a boazuda e tenha, agora, poucas chances com a que todo mundo sempre quis desde criança. Porque todos sabem que o garoto teria tudo pra dar uns pegas nela.
Mas se o tricolor conseguir manter seus recursos, perder poucas de suas armas... quem sabe não recupere terreno e possa sonhar em chegar na boazuda? Mas, por enquanto, a tentativa é não dar uma de corinthiano e ter que chegar na irmã mais nova e feia pra voltar a ter chances com a irmã mais velha e encorpada...

P.S. 1: Marcinho é o novo Wellington Paulista.
P.S. 2: Percebam que o Canhoto escolheu, para representar a Libertadores, a Mariana XIMENEz...

Canhoto disse...

A Sul-americana é uma garota que não é bonita mas também não é feia, não é gostosa mas também não é baranga, é a típica sem sal. Com grana.

A Série B é a irmã mais nova, feinha e reconchuda da outra.

Quanto ao nome, meu querido James M.Barrie, ele representa fielmente o espírito de uma verdadeira musa. Em ambos os casos. Mas foi coincidência.

Marília Lamas disse...

Só precisei ler o título pra adivinhar que o post era de autoria do canhoto mais fanfarrão desse mundinho virtual. =)


Ainda bem que o Igor já tinha comentado comigo sobre a idéia do post, caso contrário eu não teria entendido bulhufas dessas metáforas futebolísticas...